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Política

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71% acreditam que Lula será candidato à reeleição; Alckmin cresce como plano B

Levantamento mostra que maioria dos brasileiros vê o presidente na disputa de 2026

Por: Felipe Santana

03/08/202510:06Atualizado

Uma nova pesquisa Datafolha revela que 71% dos brasileiros acreditam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será candidato à reeleição em 2026. O número representa uma alta em relação às pesquisas anteriores: em abril, esse índice era de 62%, e subiu para 66% em junho. Apesar da percepção de que Lula disputará o próximo pleito, a maioria dos entrevistados não deseja sua candidatura: 54% disseram que o presidente não deveria tentar um novo mandato, enquanto 44% são favoráveis à reeleição.

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Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Diante da resistência à candidatura de Lula, o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) tem ganhado destaque como alternativa. Segundo o levantamento, 26% dos eleitores o apontam como principal plano B, um avanço considerável frente aos 18% registrados no início de junho. Alckmin ultrapassou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que era o favorito até o mês passado e agora aparece com 29%, em queda.

O crescimento do vice está ligado à sua atuação em momentos estratégicos do governo, especialmente durante a recente crise comercial com os Estados Unidos, quando representou o Brasil em negociações e se projetou politicamente.

Entre os demais nomes mencionados como possíveis sucessores de Lula estão a ministra do Planejamento, Simone Tebet (13%), o ministro da Casa Civil, Rui Costa (5%), e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (3%).

No campo bolsonarista, embora Jair Bolsonaro esteja inelegível até 2030, 30% dos entrevistados acreditam que ele deveria insistir em ser candidato. Por outro lado, 67% defendem que ele abra espaço para novas lideranças do seu grupo político.

Entre os nomes mais citados como possíveis substitutos estão Michelle Bolsonaro (23%), Tarcísio de Freitas (21%), Eduardo Bolsonaro (11%), Ratinho Jr. (10%), Flávio Bolsonaro (9%), Ronaldo Caiado (6%) e Romeu Zema (5%). A pesquisa ouviu 2.004 pessoas nos dias 29 e 30 de julho, com margem de erro de dois pontos percentuais.