O cantor Eduardo Costa, de 46 anos, abriu o jogo sobre uma fase delicada de sua vida marcada pelo uso de anabolizantes e pelas consequências que carrega até hoje. Em entrevista concedida ao jornalista André Piunti, o artista revelou que a busca por um corpo musculoso trouxe efeitos profundos não apenas no físico, mas também no emocional, no comportamento e na voz.

Segundo o sertanejo, o período em que exibia um porte atlético estava longe de ser sinônimo de saúde. Ele contou que fez uso da substância conhecida como trembolona e classificou a experiência como a mais destrutiva de todas. Para ele, os impactos foram além do corpo e atingiram seu estado mental e emocional.

Apesar da aparência “em dia”, o cantor relata que as sequelas continuam presentes anos depois. De acordo com ele, os efeitos das substâncias não desapareceram com o tempo e ainda influenciam sua saúde.

“O resultado que vem depois faz você pagar um preço alto”, afirmou.

Entre os principais efeitos, Eduardo destacou mudanças bruscas de humor e comportamento. Ele contou que passou a se tornar mais agressivo e impaciente, reagindo mal até a comentários positivos. 

Mudança de fase

Atualmente, Eduardo diz viver uma fase mais leve e com objetivos estéticos bem diferentes dos de antes. Ele afirma que deixou para trás a obsessão por músculos e agora prefere um estilo de vida voltado ao bem-estar e à simplicidade, buscando apenas manter o corpo saudável sem exageros.

“Não vale a pena. O custo é muito alto”, sintetizou. 

Além das consequências emocionais e físicas, Eduardo revelou que sua voz também foi afetada pelo uso das substâncias, um impacto significativo para alguém cuja profissão depende diretamente da performance vocal. Ele lembrou ainda que os problemas se agravaram após o acidente aéreo que sofreu em 2011, somando ainda mais desafios à sua recuperação.