Três anos após a morte de Gal Costa, a viúva e ex-empresária da cantora, Vilma Petrillo, continua morando no Brasil e segue responsável pela administração do espólio da artista. Apesar do acordo judicial firmado com Gabriel Costa, filho único de Gal, em setembro de 2024  que encerrou oficialmente a disputa pela herança , Vilma ainda enfrenta processos na Justiça e dificuldades financeiras.

O acordo, homologado pela Justiça, definiu que Vilma e Gabriel dividiriam igualmente todos os bens e dívidas deixados por Gal Costa. Entre eles estão a casa onde a cantora morava, avaliada em cerca de R$ 8 milhões, e os royalties das músicas, que seriam repartidos por um ano. Após esse período, Gabriel passou a ser o único beneficiário dos direitos autorais.

Mesmo com o fim da briga principal, Vilma Petrillo voltou a ser alvo de novas ações judiciais. Em julho de 2025, ela foi condenada a indenizar uma artista plástica por não quitar contas de luz e gás da antiga casa de Gal, imóvel que deve ser vendido como parte do acordo. Além disso, ex-funcionários da cantora ingressaram com processos trabalhistas, alegando dívidas salariais e falta de pagamento de rescisões.

Durante o período em que os bens ficaram bloqueados, Vilma passou por dificuldades financeiras e se afastou dos holofotes. Em entrevistas, ela negou as acusações de agressão contra Gal Costa e afirmou que as duas mantinham uma relação “de companheirismo e afeto”.

A morte de Gal Costa, em novembro de 2022, deu início a uma das disputas mais polêmicas do meio artístico brasileiro, marcada por acusações, contestação da união estável e brigas públicas entre Vilma e Gabriel. Atualmente, com a divisão dos bens formalizada e os processos em andamento, Vilma Petrillo tenta encerrar os conflitos e concluir a administração do legado deixado por uma das maiores vozes da música brasileira.