O anúncio da morte de Udo Kier neste domingo em Los Angeles, aos 81 anos, foi feito por seu marido, o artista Delbert McBride, que não divulgou a causa do óbito. O ator acumulava mais de cinco décadas de carreira e era considerado uma figura cult do cinema europeu e norte americano.

Em seguida, a repercussão cresceu especialmente no Brasil por causa de sua atuação em Bacurau, longa de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles que o apresentou a um público ainda maior. No filme, ele interpretou o personagem Michael, líder de um grupo de estrangeiros armados, figura central que se tornou um dos antagonistas mais lembrados da produção.

Carreira marcada por diversidade de gêneros

A trajetória de Udo Kier começou nos anos 1960, período em que o artista natural de Colônia, na Alemanha, iniciou sua formação no cinema europeu. Ao longo desse caminho artístico, ele transitou por produções de terror, drama e ação, construindo uma filmografia que ultrapassa 200 créditos.

Outro ponto importante da carreira inclui títulos como Conde Drácula, de 1974, além de participações em filmes como Dragonetti Blade de 1998, Hans o Arquiteto Nazista de 2019 e o recente O Agente Secreto, lançado em 2025, que marcou uma de suas aparições finais nas telas.

Atuação além do cinema

Por fim, vale destacar que Kier também ampliou sua presença no audiovisual por meio de participações em séries de televisão e projetos independentes. Mesmo em idade avançada, ele se manteve ativo e buscou novos personagens até os últimos anos de vida, consolidando o status de ator versátil e admirado por diferentes gerações.