O suspense alemão “Brick” se tornou um dos grandes sucessos da Netflix em julho. Liderando os rankings de mais vistos em 26 países, o filme acumula mais de 18 milhões de visualizações apenas em uma semana. Desde seu lançamento, o longa dirigido por Philip Koch conquistou o público com uma trama cheia de mistério e um desfecho que deixou muitos espectadores surpresos. O Portal Esfera te explica uma possível explicação para a trama. Mas, atenção! O texto pode conter alguns spoilers.

A história acompanha o casal Olivia (Ruby O. Fee) e Tim (Matthias Schweighöfer), que acordam um em um até então comum, mas que logo se revela caótico, uma vez que eles descobrem que seu apartamento foi completamente isolado por paredes de tijolos pretos, sem janelas, portas ou qualquer saída.

O casal e os outros moradores do prédio se veem presos em um confinamento inexplicável, sem contato com o mundo exterior. Aos poucos, a tensão aumenta entre os residentes, que tentam descobrir o que está acontecendo enquanto lidam com a desconfiança e o desespero.  

Ao longo da trama, é revelado que os tijolos foram instalados pela empresa Epsilon Nanodefense, como parte de um sistema de segurança de alta tecnologia, acionado acidentalmente após um incêndio. Um dos moradores, Anton, desenvolve um aplicativo capaz de criar uma brecha nas paredes, mas é morto por Yuri, outro residente que acredita que o isolamento é necessário para protegê-los de uma ameaça externa. 

Durante o embate, Olivia e Tim conseguem escapar por um túnel. Ao saírem, descobrem que toda a cidade está igualmente bloqueada, com pessoas presas em suas casas. O filme termina de forma aberta, com o casal partindo em um trailer enquanto uma transmissão de rádio informa que o governo está trabalhando para resolver a crise. 

O final ambíguo deixa espaço para uma possível continuação, alimentando teorias sobre como esse mundo isolado poderia evoluir.  Com uma atmosfera claustrofóbica e reviravoltas surpreendentes, Brick se destaca como um dos filmes mais comentados do momento.