O Vitória apresentou, na noite desta segunda-feira (24), o projeto completo da futura Arena Barradão, que promete transformar o atual estádio em um equipamento moderno, multifuncional e preparado para receber grandes partidas, shows e eventos culturais.

A nova arena terá capacidade para 40.597 torcedores, ampliando o público em quase 10 mil pessoas em relação à estrutura atual. O número de camarotes também será expandido de 20 para 116, totalizando cerca de sete mil novos assentos voltados ao torcedor rubro-negro.

O projeto inclui ainda áreas diferenciadas, como rooftop panorâmico, restaurantes com visão total do gramado, arquibancadas exclusivas e terraços cobertos destinados a eventos corporativos e culturais.

Consórcio SD Arenas será responsável pela obra

A modernização será executada pelo Consórcio SD Arenas, que reúne a SD Plan e o Grupo AR. Cada empresa terá funções definidas:

• SD Plan: engenharia, infraestrutura e manutenção;
• Grupo AR: hospitalidade, gastronomia e eventos.

Além de conduzir a obra, o consórcio também ficará responsável pela gestão financeira e operação da arena.

Reprodução/TV Vitória

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Investimento e impacto no patrimônio do clube

Com investimento estimado em R$ 405 milhões, o Vitória projeta alcançar até R$ 1,4 bilhão em patrimônio ao fim do contrato, considerando o valor agregado pela nova arena. A expectativa é que o equipamento gere cerca de R$ 20 milhões anuais em receita líquida, sem risco operacional para o clube.

Obras começam em 2026 e serão feitas por etapas

A reforma deve começar no segundo semestre de 2026, após análise e votação do Conselho Deliberativo em dezembro. O projeto será dividido em cinco fases para permitir que o Vitória continue mandando jogos no Barradão durante a maior parte da obra.

Caso seja necessário deixar o estádio temporariamente, o clube já mantém conversas com a Arena Fonte Nova e avalia o uso de Pituaçu.

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“Uma nova era para o Vitória”, diz presidente

O presidente Fábio Mota destacou o longo processo de construção do projeto e o impacto para o futuro rubro-negro.

“É uma nova era do Esporte Clube Vitória. Foram três anos e meio de trabalho, muitas reuniões com investidores para tornar isso realidade”, afirmou.

Ele também reforçou o desejo de manter o time jogando no Barradão durante quase toda a reforma.

“A ideia é ficar no Barradão até o último minuto. Se tiver que sair, estamos conversando com a Arena Fonte Nova e analisando Pituaçu [...] A Arena Barradão agrega valor à SAF e aumenta o potencial de investimento no clube.”

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Danilo Carvalho, CEO da SD Plan, ressaltou o caráter único do projeto.

“Pela topografia, pela localização, pelo caldeirão e pela torcida, esta arena tem elementos arquitetônicos muito próprios. Mas vai reunir também os padrões das grandes arenas do mundo. Vamos ter condições até de receber finais de Libertadores aqui", afirmou.

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