Setor de serviços atinge recorde 15,2 mi de empregos
Dados foram divulgados nesta quarta-feira (27)
Por: Gabriel Pina
28/08/2025 • 08:00 • Atualizado
Em 2023, o setor de serviços brasileiro atingiu um marco histórico, ao empregar 15,2 milhões de pessoas, o maior número já registrado na série histórica, é o que aponta o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio da Pesquisa Anual de Serviços, divulgado nesta quarta-feira (27).
O resultado representa um crescimento de 7,1% em comparação com o ano anterior, quando havia 14,2 milhões de trabalhadores no setor. O avanço é ainda mais expressivo quando comparado ao período pré-pandemia: em relação a 2019, houve um aumento de 18,3% na ocupação, o que equivale a 2,4 milhões de pessoas a mais empregadas nos serviços.
Além disso, outras cinco atividades específicas foram responsáveis por concentrar quase metade (47%) dos postos de trabalho gerados. Os serviços de alimentação lideraram com 1,8 milhão de empregos, representando 11,74% do total, seguidos por serviços técnico-profissionais (11,24%), serviços para edifícios e atividades paisagísticas (8,11%), transporte de cargas (8,20%) e serviços de escritório e apoio administrativo (7,78%).
No universo salarial, as empresas do setor, que totalizaram 1,7 milhão em 2023, pagaram R$ 592,5 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. A média mensal por trabalhador ficou em 2,3 salários mínimos. Três segmentos se destacaram por remunerações acima da média do setor: serviços de informação e comunicação (4,7 salários mínimos), outras atividades de serviços (3,6 salários mínimos) e transporte, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,8 salários mínimos).
Na análise por região, São Paulo registrou o maior salário médio, com 2,8 salários mínimos, seguido pelo Rio de Janeiro (2,5) e pelo Distrito Federal (2,4). Já os menores valores foram observados no Acre, Roraima e Piauí, todos com média 1,4 salário mínimo.
Por fim, a receita bruta do setor alcançou R$ 3,4 trilhões em 2023, com forte concentração em São Paulo, responsável por 45% do total. Em seguida aparecem Rio de Janeiro (10%), Minas Gerais (7,8%), Paraná (5,5%) e Rio Grande do Sul (4,7%).