Durante entrevista ao programa Portal Esfera no Rádio, na Itapoan FM, o presidente do PL na Bahia,  João Roma (PL) falou sobre a grave situação da segurança pública na Bahia e a necessidade de políticas efetivas para proteger a população. O parlamentar criticou a destinação de recursos e ressaltou que a violência ultrapassou limites toleráveis, impactando cidades da capital ao interior.

Segundo Roma, o estado enfrenta um aumento de crimes violentos e a atuação de mais de 22 facções criminosas, tornando o cotidiano do cidadão cada vez mais perigoso e exigindo respostas rápidas e efetivas do poder público. Ele afirmou que, infelizmente, a Bahia se tornou um solo fértil para mais de 22 facções criminosas instaladas no estado, destacando a gravidade da violência e os impactos na vida da população.

A gravidade da violência na Bahia

Roma explicou que os índices de criminalidade na Bahia se distanciam de outros estados brasileiros e que a situação atual é inaceitável. Ele apontou que os homicídios no estado superam os registrados em São Paulo e no Rio de Janeiro, tradicionalmente vistos como cenários críticos, e relatou casos recentes de extrema brutalidade que chocaram a população.

O ex-deputado descreveu um episódio em que uma jovem foi esquartejada por facções criminosas, com partes do corpo enviadas à família como forma de intimidação. Roma destacou que essas ações não se restringem à capital, mas se espalham por municípios do interior, mostrando que o problema é estrutural e demanda atenção urgente. Ele enfatizou que não dá para relativizar a situação, enquanto, de fato, na Bahia, está pior.

A necessidade de ação imediata

O parlamentar ressaltou que, embora reuniões sobre segurança tenham ocorrido, os recursos solicitados à Assembleia Legislativa frequentemente não se traduzem em melhorias concretas para a população. Ele destacou a importância de políticas públicas que enfrentem diretamente a presença e o fortalecimento das facções criminosas, evitando que a violência continue a crescer.

Roma também comparou a Bahia com estados vizinhos, afirmando que o estado sofre mais violência, mesmo tendo potencial econômico e social significativo. Ele reforçou que a falta de segurança prejudica a qualidade de vida, o desenvolvimento e a imagem da Bahia perante o país. O deputado afirmou que, enquanto a população continua sofrendo, não se pode ficar inerte em relação a isso.