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Política

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Lindbergh Farias elogia Moraes como herói na defesa da democracia

Ministro do STF enfrenta sanções dos EUA pela Lei Magnitsky

Por: Victor Hugo Ribeiro

26/08/202519:00Atualizado

Durante uma entrevista ao programa Contexto Metrópoles, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, elogiou o ministro do STF Alexandre de Moraes, classificando-o como “um dos maiores heróis na defesa da democracia” no Brasil. Lindbergh também descreveu a postura de Moraes como “irrepreensível” e expressou profundo respeito pelo ministro.

Lindbergh Farias
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

As declarações ocorrem em meio a tensões diplomáticas, já que Moraes é alvo de sanções dos Estados Unidos por meio da Lei Magnitsky. Criada em 2021 para punir autoridades internacionais acusadas de violação de direitos humanos, a lei afeta seus alvos principalmente de forma econômica, com congelamento de bens e contas bancárias em território americano.

Segundo reportagens, o governo norte-americano avalia restringir o acesso de Moraes a serviços de companhias aéreas e hotéis nos EUA, além de bloquear suas contas em empresas como Apple e Google. O deputado Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo, envolvidos nas negociações em Washington, afirmam que essas medidas fazem parte das sanções.

O governo de Donald Trump busca pressionar autoridades brasileiras para que o julgamento de Jair Bolsonaro — investigado por suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022 — seja interrompido. O ex-presidente será julgado a partir de 2 de setembro.

Reação à fala de Valdemar Costa Neto

Na mesma entrevista, Lindbergh reagiu às declarações do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que afirmou que a reeleição de Trump seria a “única chance” de Bolsonaro disputar as eleições de 2026. A candidatura de Bolsonaro está suspensa até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Farias criticou a declaração de Costa Neto, alertando que, se o Brasil interrompesse o julgamento de Bolsonaro para atender aos EUA, o país se tornaria uma “colônia”. O deputado enfatizou que a soberania e a independência das instituições brasileiras, como o Supremo Tribunal Federal, seriam comprometidas.