Nesta quinta-feira (7), o cantor Caetano Veloso completa 83 anos. Com uma carreira de mais de seis décadas, o baiano de Santo Amaro da Purificação criou um legado cultural que agitou diferentes gerações de brasileiros. Relembre alguns discos do eterno tropicalista, que entraram na lista da Rolling Stones de melhores álbuns lançados no Brasil.

Tropicália ou Panis et Circencis

A lista começa com o álbum de 1968 que marca o encontro dos tropicalistas na música popular brasileira. Considerado o segundo melhor disco pela lista, Caetano aqui divide espaço com lendas, como Gilberto Gil, Gal Costa, Tom Zé, Os Mutantes, Nara Leão, Torquato Neto, Capinam, Rogério Duprat e o resultado não podia ser diferente.

Transa

Em 1972, já exilado pela ditadura militar, Caetano lança aquele que seria seu disco solo mais aclamado pela crítica e público, e que ocupa a décima colocação no ranking. Transa mescla elementos modernos e tradicionais da música brasileira, com as influências internacionais das experiências do cantor, e entregar uma compilação de canções que, mesmo após passados mais de 50 anos do lançamento, ainda impactam os ouvintes.

Cinema Transcendental

Disco que marca a parceria de Caetano Veloso com A Outra Banda da Terra, Cinema Transcendental abre uma nova fase na carreira do baiano, onde um lado mais solar do cantor começa a aflorar, resultando em músicas clássicas de sua discografia como “Lua de São Jorge”, “Oração Ao Tempo”, “Beleza Pura” e “Cajuína”. Lançado em 1979, o disco é considerado o 66º melhor álbum da música brasileira.

Qualquer Coisa e Jóia

No ano de 1975, Caetano volta aos holofotes com dois novos lançamentos: Joia e Qualquer Coisa.  No trabalho, o baiano busca explorar dois lados de um artista público, sendo Joia um retrato da intimidade do cantor e Qualquer Coisa um marco da liberdade lírica do cantor. Os dois álbuns foram classificados pela Rolling Stone com o 84º lugar.

Doces Bárbaros

Por fim, chegamos à união entre os baianos Caetano, Gil, Bethânia e Gal rendeu um disco duplo com o registro ao vivo, gravado no Rio de Janeiro, em 1976, considerado o 95º melhor trabalho do cantor. Neste álbum, a valiosa música baiana do quarteto é explorada ao fundo, com solos e duetos irreverentes. Aqui, destacamos as faixas “O Seu Amor”, “Esotérico”, “Um Índio” e “Pássaro Proibido”.