A DC Studios vem demonstrando avanços significativos no cenário audiovisual, superando a Marvel Studios em diversos aspectos. O sucesso da série Pinguim na televisão e o impacto positivo do novo filme Superman, dirigido por James Gunn, evidenciam essa virada. Enquanto a DC investe em inovação e narrativas centradas na essência de seus personagens, a Marvel aparenta dificuldades em se reinventar, presa à sua fórmula já conhecida.

Mesmo com os esforços de renovação em 2025, liderados por Bob Iger e Kevin Feige, a Marvel vem colhendo resultados abaixo do esperado. Produções como Capitão América: Admirável Mundo Novo enfrentaram extensas refilmagens, Thunderbolts teve sua estratégia de marketing questionada, e Quarteto Fantástico, apesar do alto investimento, ainda não demonstra sinais claros de uma retomada. O estúdio lida com sinais de esgotamento criativo, sugerindo que a fase atual, que culminará em Guerras Secretas, pode representar o encerramento de uma era de mais de 20 anos de domínio do Marvel Studios.

Internamente, os diretores da Marvel reconhecem esse momento de transição e buscam tornar o desfecho tão marcante quanto o da Saga do Infinito. Para isso, séries foram canceladas, estreias adiadas e personagens-chave retornaram. Ainda assim, a resposta do público parece mais movida pela curiosidade do que por empolgação.

Em contrapartida, a DC, após anos de instabilidade, reencontra seu caminho ao investir em produções de alta qualidade e na força de seus heróis icônicos. O novo Superman e o Batman de Matt Reeves são exemplos do novo fôlego da marca, que aposta em tramas mais sólidas e envolventes para reestabelecer sua posição no entretenimento.