Lançado em 2004 como uma rede exclusiva para universitários, o Facebook já passou por diversas transformações ao longo desses 21 anos. O que começou como um simples mural de interações entre amigos se tornou um império digital com funcionalidades que revolucionaram a comunicação global.  Confira o que mudou.

O Facebook Universitário

Com um design simples, o " TheFacebook" surgiu em 2004, com foco em conexões acadêmicas. Gradualmente, a plataforma se expandiu para outras universidades antes de se tornar pública em 2006.

• Design minimalista: fundo azul, barras laterais e o icônico campo "O que você está pensando?" 
  
  
• Sem feed de notícias: os usuários precisavam visitar perfis manualmente para ver atualizações. 
   
• Exclusividade: só entrava quem tivesse e-mail universitário (.edu nos EUA).  

A Revolução do Feed e a Expansão Global 

Em 2008, o Facebook chegou ao Brasil com suporte em português, impulsionando sua adoção em massa. Grupos e páginas começaram a surgir, e figuras como Neymar Jr. e Cristiano Ronaldo se tornaram alguns dos perfis mais seguidos – o astro português ainda lidera o ranking global com mais de 170 milhões de seguidores.

Além disso, o Facebook deu um salto significativo em 2010 com o lançamento do Messenger para Android e iOS.

• Feed de Notícias: desde 2006, as atualizações passaram a aparecer  automaticamente.  

• Botão "Curtir": lançado em 2009, a curtida do Facebook substituiu o antigo "Balde de Presentes" e virou um símbolo da internet.  

• Chat Online: em 2008, a rede passou a integrar mensagens instantâneas diretamente na plataforma.  

2012-2020: A Era Mobile e as Polêmicas

Em 2012, a gigante adquiriu o Instagram por US$ 1 bilhão. A estratégia de crescimento continuou com a compra do WhatsApp por US$ 22 bilhões em 2014 e a introdução do Facebook Live, que revolucionou as transmissões ao vivo. Entre 2016 e 2018, a plataforma inovou com reações às publicações.

Mas foi nesse período que o Facebook enfrentou sua maior crise, com o escândalo da Cambridge Analytica, que expôs o uso indevido de dados de mais de 50 milhões de usuários, levando a empresa a reforçar políticas contra desinformação e conteúdo ofensivo.

• Aquisições estratégicas: Instagram (2012) e WhatsApp (2014) entraram no ecossistema.  

• Algoritmo complexo: o feed deixou de ser cronológico, priorizando engajamento.  

• Escândalos de dados: casos como o Cambridge Analytica (2018) mancharam a reputação da rede.  

2021- - Hoje: Meta, Reels e o Foco no Metaverso

Em 2021, o Facebook se tornou parte da Meta, marcando uma virada para o metaverso e tecnologias imersivas. Apesar da queda no engajamento frente ao TikTok, a plataforma ainda é uma das maiores do mundo, adaptando-se com novos recursos como Reels e investimentos em IA.  

• Rebranding para "Meta" (2021): Zuckerberg apostou tudo no metaverso, mas o Facebook segue vivo.  

• Concorrência com TikTok: os Reels dominaram o feed, copiando formato de vídeos curtos.  

• Declínio orgânico: com algoritmos pagos, páginas e amigos têm menos alcance sem anúncios.