O atacante Rony decidiu permanecer no Atlético-MG e retirou a ação trabalhista que havia movido para romper o contrato com o clube. A decisão foi tomada após um acordo com a diretoria, que se comprometeu a regularizar os valores atrasados relacionados a salários, luvas, FGTS e direitos de imagem.

A solicitação de rescisão indireta havia sido protocolada com base na Lei Geral do Esporte, que permite rompimento contratual por atraso superior a dois meses. A medida, no entanto, não foi adiante após conversas com a cúpula atleticana.

O chefe do departamento de futebol do Galo, Paulo Bracks, confirmou que o litígio foi encerrado e que o atacante se reapresentou normalmente ao elenco. Também participaram das tratativas o técnico Cuca e o diretor de futebol Victor Bagy.

Após a vitória sobre o Bucaramanga, pela Sul-Americana, Rony se pronunciou publicamente pela primeira vez sobre o episódio. Disse que precisou agir para garantir seus direitos, mas que não teve a intenção de prejudicar o clube. “Às vezes, é preciso ser o patinho feio para resolver uma situação”, afirmou o jogador.

Ele também minimizou as vaias recebidas da torcida na Arena MRV, afirmando que entende a cobrança dos torcedores e seguirá comprometido com a equipe.

Rony chegou ao Atlético-MG em fevereiro deste ano, contratado por cerca de R$ 40 milhões. Com 28 jogos e 10 gols na temporada, ele tem vínculo com o clube até dezembro de 2027.