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Médico e ex-vereador é investigado por rede de abusos

Polícia do MT apura crimes sexuais e pornografia infantil

Por: Victor Hugo Ribeiro

17/07/202518:05Atualizado

De acordo com a Polícia Civil do Estado do Mato Grosso (PCMT) o médico e ex-vereador Thiago Bitencourt Lanhes Barbosa cometeu diversos estupros e mantinha material relacionados à pornografia infantil. Conforme a investigação o homem, preso em 31 de maio, liderou uma rede de crimes sexuais contra menores.

Thiago Bittencourt
Foto: Divulgação

Já nesta quinta-feira (17), uma operação, conduzida pela Delegacia de Canarana, cumpriu 16 ordens judiciais, entre mandados de busca e apreensão e medidas de quebra de sigilo telemático. O ato resultou na investigação que apura a prática de crimes sexuais cometidos contra crianças e adolescentes, iniciada a partir da prisão do então vereador e médico.

Thiago Bittencourt é investigado por múltiplos abusos sexuais e, até o momento, já foram identificados indícios concretos de diversas vítimas.

Operação

A operação conjunta da Polícia Civil, batizada de "Verdades Secretas", foi deflagrada simultaneamente em sete municípios de Mato Grosso Canarana, Água Boa, Querência, Gaúcha do Norte, Rondonópolis, Várzea Grande e Sorriso e em Recife, Pernambuco.

A ação teve como alvos oito indivíduos conectados a um ex-vereador, incluindo sete mulheres que, conforme as investigações, mantinham laços próximos com ele, aparentemente sem conhecimento das relações paralelas entre si. Além disso, um homem suspeito de envolvimento direto na produção, armazenamento e possível compartilhamento de material pornográfico infantojuvenil também foi alvo da operação.

Atuação e Novas Evidências

A Polícia Civil revelou que a investigação identificou um padrão de atuação recorrente por parte do ex-vereador: ele buscava se aproximar de mulheres com filhas ou que tinham acesso direto a crianças. Há indícios de que algumas dessas mulheres podem ter colaborado, mesmo que indiretamente, com os abusos investigados.

Durante as buscas realizadas nesta fase da operação, foram apreendidos celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos. O conteúdo desses materiais será periciado, e espera-se que a análise contribua para a identificação de novas vítimas e de outros possíveis envolvidos ainda não detectados pelas investigações.