Confira os municípios baianos que entraram no radar do TCM
Gestores municipais foram investigados pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia
Por: Felipe Santana
17/07/2025 • 15:41
Após terem contratos contestados pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA), cinco municípios baianos foram apontados pelo órgão por desviar dinheiro público.
Entre os casos que mais chamou atenção está Ilhéus. Durante a gestão do ex-prefeito, Mário Alexandre (PSD) em 2017, o município somou mais de R$ 21 milhões em despesas obras, serviços de engenharia e serviços de limpeza urbana. Segundo informações do Portal A Tarde, a investigação envolveu análise documental. Na época, o TCM determinou que o ex-prefeito fizesse o ressarcimento aos cofres municipais, com recursos pessoais, de R$1.656.585,98. Ele ainda foi multado em R$50 mil.
Em um outro caso, noticiado anteriormente pelo Portal Esfera, o ex-prefeito do município de Ibititá, Edicley Souza Barreto (PSD), mais conhecido como "Cafu Barreto", terá que devolver R$830 mil aos cofres públicos. A decisão foi relatada pela conselheira Aline Peixoto, que apontou falhas graves na licitação dos pagamentos da empresa “Machado Levi Serviços” prestadora de serviços médicos entre 2019 e 2020. Barreto também foi multado em R$3 mil. Foi provado uma série de falhas na licitação 021/2019, como a ausência comprovação da especialização da empresa, para justificar a contratação da empresa sem concorrência pública.
Já em Maiquinique no sudoeste do estado, houve indícios de superfaturamento em contratos que somados alcançaram o valor de R$ 3 milhões. A justiça ainda determinou a suspensão imediata de contratos relacionados a aluguel de veículos e máquinas durante a gestão da prefeita Valéria Silveira (PV).
Em Santo Amaro, o prefeito Flaviano Rohrs Bonfim, terá que ressarcir R$227 mil aos cofres municipais, em virtude do abastecimento de veículos sem a comprovação de que foram realizados em prol do município, durante os exercícios de 2019 e 2020. o TCM ainda determinou multa de R$3 mil.
Em um outro caso apresentado pelo TCM, o prefeito de Teofilândia, Higo Moura (PSB), foi apontado por gastar R$ 58 mil reais em combustível durante 2024, representando um valor de R$ 5 mil reais por mês com o carro oficial.