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Política

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Câmara julga 14 deputados por obstrução de trabalhos

Corregedoria tem 48 horas para decidir sobre suspensão

Por: Victor Hugo Ribeiro

11/08/202518:00

A Corregedoria Parlamentar da Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira (11), recebeu as representações de afastamento contra 14 deputados que estavam presentes durante a obstrução dos trabalhos na Casa na última semana. A deliberação conta que os pedidos de suspensão e cassação dos parlamentares serão analisados pelo corregedor Diego Coronel (PSD-BA), que terá 48 horas para se manifestar.

Câmara dos Deputados
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Na última sexta-feira (8), a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados encaminhou as representações de afastamento contra os deputados por até seis meses. Que são: 

Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
Nikolas Ferreira (PL-MG);
Julia Zanatta (PL-SC);
Luciano Zucco (PL-SC);
Allan Garcês (PP-MA);
Caroline de Toni (PL-SC);
Marco Feliciano (PL-SP);
Domingos Sávio (PL-MG);
Marcel Van Hattem (Novo-RS);
Zé Trovão (PL-SC);
Bia Kicis (PL-DF);
Carlos Jordy (PL-RJ);
Marcos Pollon (PL-MS);
Paulo Bilynskyj (PL-SP).

O veredito foi tomado pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), após os congressistas se recusarem a deixar a cadeira de Motta e a Mesa Diretora no decorrer da retomada das Sessões na Casa, na última quinta-feira (6). 

As punições

Desde a última segunda-feira (4), a ala bolsonarista vem ocupando a Câmara contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após o decreto feito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Logo depois de dois dias, Motta decidiu convocar a sessão e ameaçou punir com suspensão de seis meses os deputados que insistissem na paralisação. 

Vale ressaltar que o Conselho de Ética definirá a punição caso a caso. O afastamento só ocorre depois do parecer do conselho, presidido pelo deputado Fabio Schiochet (União Brasil-SC), seguido por Delegado Marcelo Freitas (União Brasil-MG) e Albuquerque (Republicanos-RR). Ainda cabe recurso ao plenário, onde a última palavra é dada.