O atacante Vinicius Junior, destaque do Real Madrid e da Seleção Brasileira, foi eternizado em uma estátua de cera produzida pelo renomado Museu Madame Tussauds. A peça em tamanho real foi apresentada nesta quinta-feira (17), no Sambódromo Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro — local escolhido por seu simbolismo no combate ao racismo.

A homenagem torna Vini Jr. o nono brasileiro a receber uma estátua no acervo do museu, ao lado de figuras como Pelé, Ayrton Senna, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Neymar, Anitta, Adriana Lima e Alessandra Ambrósio. Entre os atletas brasileiros, apenas Pelé, Senna e agora Vinicius estão representados na unidade de Nova York, onde a obra será exibida a partir deste domingo (20).

Antes de seguir para os Estados Unidos, a estátua ficará temporariamente exposta em um shopping de São Gonçalo, cidade natal do jogador.

A escolha do Sambódromo para o lançamento teve um peso simbólico. Em 2023, após mais um episódio de racismo sofrido por Vinicius na Espanha, um apresentador afirmou que "se fosse para fazer macaquice, que fosse sambando no carnaval" — frase que gerou revolta internacional e fortaleceu ainda mais o engajamento do atleta na luta contra o racismo.

Presente ao evento, o zagueiro Éder Militão, companheiro de Vini Jr. no Real Madrid, celebrou a homenagem. O atacante, que passa férias no Brasil após disputar o Mundial de Clubes, foi eleito pela FIFA o melhor jogador do mundo em 2024. Seu retorno aos gramados na Espanha está marcado para o dia 4 de agosto.